Protesto! Por que os professores de história têm que ser sempre tão brutos no ato de passar sua sabedoria para nós? Ainda ontem descobri que na Guerra do Paraguai o Brasil não atuou como um Godzilla destruindo a promissora economia paraguaia. Na verdade, a economia do Paraguai não era tão diferente da atual, ou seja, nada de mais. Pensei errado durante anos, aprendi assim. Zapt! Não existe.
Tudo bem, a História, assim como qualquer ciência, modifica-se com o tempo: novas descobertas são feitas e os documentos que dão origem aos livros vão sendo atualizados. Mas que não é fácil destruir aqueles famosos mitos que a professora da terceira série colocou nas nossas cabeças, ah, isso não é não!
Eu lembro como se fosse ontem: “Pessoal, presta atenção! O verde é por causa das grandes florestas, o amarelo é por causa do ouro, o azul é por causa dos rios e mares e o branco é pela paz.” . Era uma ideologia tão bonita não? Sinto muito.
A bandeira do Brasil foi criada em 1889 por um decreto de Benjamin Constant. A antiga bandeira era muito parecida com a americana, o país se chamava Estados Unidos do Brasil. Precisávamos de uma bandeira nossa! Ela foi criada por Raimundo Teixeira Mendes com a ajuda de dois astrônomos. Até aqui tudo bem.
O verde faz referência à casa real de Bragança e o amarelo à casa real dos Habsburg. Bragança era a casa de D. Pedro I e Habsburg a de Leopoldina, sua esposa. A parte azul corresponde a uma imagem da esfera celeste, inclinada segundo a latitude da cidade do Rio de Janeiro do dia 15 de novembro de 1889. Pasmo? Não acabou.
As estrelas estão dividas em sete constelações e cada estrela representa um estado (a que está na parte de cima corresponde ao Pará e não ao Distrito Federal como sempre pensei). O lema “Ordem e Progresso” é do filósofo Positivista francês Augusto Comte.
Vivendo e aprendendo.