sexta-feira, 2 de maio de 2008

Julgamentos Refletidos


Já vou deixando todas as hipocrisias de lado e, deliciosamente, admitindo: eu também julgo. Se não o fizesse esse texto não faria o menor sentido. O que é o texto se não passar para o papel (no caso, para a virtualidade) as percepções subjetivas sobre determinados fatos? Julgar.
De uma forma geral, sempre julgamos as situações e as pessoas que nos ocorrem a partir da nossa realidade. Mas se cada um tem uma história e considerando (sem muito esforço mental) que TODAS essas histórias são diferentes entre si,então todas as realidades são diferentes. Logo, a nossa realidade de nada vale na hora de julgar o que aconteceu na realidade alheia.
Enfim, todo julgamento é errado a não ser que tenha partido de mim para mim mesmo. Aqui eu paro e reflito um instante, e ao fazer isso, percebi, refletir é um julgamento que parte de mim para mim mesmo. Então, refletir é o único julgamento válido.
Não sei se vou conseguir levar isso pra vida, mas que nas próximas vezes que for dar a minha opinião, antes de tudo eu possa, ao menos, refletir.

3 comentários:

Carmim disse...

É por concordar plenamente com o que disseste que sempre tenho muito cuidado com essa história de "julgar" os outros.
Odeio todo o tipo de preconceito e pré-conceito que se cria apenas por julgarmos que a nossa realidade é válida para avaliarmos todas as outras.
Mas, mesmo que por vezes falhemos (o que é natural, afinal somos humanos), a consciência de que reflectir é fundamental já nos coloca no bom caminho. Não é mesmo?

Um beijo.

Ronny Ventura disse...

Rapaz, esse lance de julgamento é froid.
Acabamos sempre julgando mesmo se não quisermos.
Mas sabia que hoje ligo o "foda-se", não ligo mais pra capacidade humana não.
Ultimamente só tenho me abalado com casos de assassinatos, principalmente crianças, mas de restante, fofocagem, estilo esquisito, sexualidade, emos, entre tantas tribos, nada mais me abala...
Show de blog!
Abraços!

Anônimo disse...

Nossa!
matou a pau...
taí: um dos meus escritores favoritos já...
amo com força!